quarta-feira, 24 de julho de 2013

Auto Cura

Para uma autocura mais eficaz é necessário o rompimento com as dores do passado.

Lembranças aflitivas levam a consciência ao reino do ilusório. Tudo é passageiro nessa roda do samsara (do sânscrito: "roda do renascimento obrigatório"). 


A característica das energias do plano físico é a impermanência: TUDO PASSA! Voltar ao passado é o mesmo que viajar ao cemitério de si mesmo. Corresponde a enterrar-se sob toneladas de emoções insidiosas e mal-resolvidas.


Viajar ao passado só é válido como questão terapêutica ou de pesquisa que reverta em sabedoria e solidariedade no momento presente, também passageiro, mas necessário à experiência da consciência no plano fenomênico.

Cada ser é divino, é expressão da compaixão perene que anima a todos. Como portadores da divindade dentro da joia do coração, todos estão destinados à felicidade serena e à expressão da divina compaixão em si mesmos. E essa bem-aventurança não reside no passado e nem é filha das dores de antanho. Ela é resultado direto dos esforços executados no aqui e agora.




Ninguém encontra a plenitude nas feridas do passado. Mas, é possível encontrá-la agora mesmo, no brilho da joia do coração.

O perdão consciente liberta a pessoa das amarras psíquicas do ódio e faz surgir as maravilhosas energias da compreensão. 


O resultado efetivo disso é o canto da compaixão alegrando a consciência em todos os planos: OM Mani Padme Hum!"

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