terça-feira, 23 de julho de 2013

Ansiedade e Medos

O importante aqui é entender o processo. Cada vez que o nosso cérebro detecta nossas preocupações, ele “interpreta” que estamos com medo ou em perigo, justamente a partir do que estamos pensando ou vivenciando e, imediatamente, de maneira automática e instintiva, irá modificar o nosso corpo para a resposta de enfrentamento ou de fuga do inimigo potencial.


Sobre os Medos, tenho a dizer que cada medo precisa ser analisado cuidadosamente, porém, podemos afirmar que a maioria dos medos neuróticos representa uma repressão de um potencial ou do entusiasmo de uma determinada pessoa. Normalmente, a coisa de que se tem medo mostra potenciais e capacidades que o indivíduo em questão está negando em si mesmo.



É comum que os potenciais negados em nós sejam transferidos para coisas, situações, animais. O medo, então, é um mecanismo para que possamos perceber e resgatar esses potenciais negados. É interessante perceber que o medo exerce fascínio e atração, e no fundo, a pessoa acaba sempre lidando ou atraindo essas coisas de que tem medo, novamente, para que se possa perceber, através dos seus medos.

Os medos não são do futuro. Como o futuro ainda não existe, todo medo do futuro é uma projeção de medos atuais com os quais a pessoa já convive. E mais ainda, todo medo do futuro, que na realidade é atual, só é um reflexo das posturas que a pessoa tem tido consigo mesma. 



Ex: separação – solidão; morte – dependência emocional.



O incoerente medo do novo: a prontidão para o novo encontra-se no aqui-e-agora. 


Já as resistências: significa ter medo de coisas que são boas para si; o que aconteceria de ruim, se eu realizar o que quero.

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