Classificadas por terapeutas e neuropsiquiatras como uma “ginástica cerebral”, as palavras-cruzadas, além de aumentarem nosso vocabulário e conhecimentos gerais, melhoram a atividade cerebral.
Segundo especialistas do departamento de neurologia da Faculdade de Medicina da USP, a resolução do passatempo demanda atenção, interpretação do que foi lido, além de coordenação motora, memória e atenção às respostas. Seu uso como material didático permite o desafio por meio da curiosidade, o que facilita o processo de aprendizado.
E não se limita somente ao aprendizado de novos vocábulos, mas em todas as disciplinas. Algumas escolas paulistas já aderiram aos famosos quadradinhos como material didático. O programa COQUETEL nas Escolas leva suas publicações às salas de aula gratuitamente.
Mais do que desenvolver a capacidade de raciocínio durante a fase de alfabetização, o passatempo também é um companheiro e tanto para quem está na melhor idade. Alguns geriatras acreditam que o hobby proporciona o exercício da memória por meio de diferentes atividades e mantém ativas áreas cerebrais sãs. Tal como uma ginástica aos músculos, as cruzadinhas fazem os neurônios realizarem atividades diferentes, melhorando sua atividade e plasticidade.
Por conta disso são uma excelente pedida para a mente em atividade. O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa e progressiva, provocando a perda da capacidade de memória e funcionalidade. Jogos como caça-palavras, sudoku e palavras cruzadas exercitam as áreas do cérebro correspondentes.
Curiosidade:
O Brasil é o quarto maior mercado de cruzadinhas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, França e Itália. Independentemente da idade, as cruzadinhas são uma boa maneira para quem quer exercitar o cérebro e buscar um envelhecimento saudável.
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