Era assim que eu escrevia as melhores cartas de amor, mesmo aquelas que nunca foram entregues.
Era assim que eu contava os meus segredos para os meus amigos imaginários e guardava todos eles no lugar mais escondido da casa.
Era assim que eu criava as histórias mais incríveis, nos planetas e universos mais distantes, que a minha imaginação pudesse me levar.
No meu tempo...
Era assim que eu escrevia meus sonhos e para eles olhava todos os dias, na esperança de realizá-los um a um, e na vontade de que eles chegassem na hora certa para valerem a pena.
Era assim que eu descrevia os meus sentimentos mais secretos, mais reservados e os deixava lá, para me fazerem companhia nas noites escuras e solitárias.
Fez parte da sua vida também? Ajudou você também a esconder dores ou a contar grandes comédias para quem morava muito longe de você?
Como era bom poder sentir os dedos escreverem letra por letra um sentimento que nós nunca conseguíamos descrever...

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