A massagem Shantala

“Enquanto você alimenta o seu bebé no interior, a massagem nutre-o a partir do exterior.”

A massagem Shantala surgiu na Índia, e foi trazida para a Europa pelo obstetra Fredéric Leboyer.

É composta por uma sequência de toques, realizados no bebé, com muito carinho, de modo a estimular o desenvolvimento emocional do mesmo.

É uma terapia que atua na superfície cutânea, ativando por meio de estímulos e acionando vários pontos específicos, localizados sob a pele. A sequência de movimentos aplicados na criança, consegue influenciar beneficamente todos os órgãos do seu corpo, harmonizando-os e ativando-os, caso estejam desvitalizados. 

Esta técnica é excelente para os sistemas circulatório e linfático do bebé, porque ativa a circulação sanguínea, dilatando os vasos periféricos e promovendo um melhor aporte sanguíneo, assim como, o retorno do sangue das veias para o coração. Beneficia ainda a pressão arterial e aumenta a distribuição de sangue aos órgãos internos, músculos, tecidos e partes do corpo manipuladas. É também importante no reforço do sistema imunológico da criança, proporcionando um aumento do número de plaquetas, da hemoglobina e dos glóbulos brancos/vermelhos. Os efeitos da massagem Shantala são ainda benéficos para o sistema respiratório e digestivo, bem como, para o metabolismo do bebé.

“Conversar com as suas costas e a sua pele é tão necessário quanto saciar a sede e a fome do seu bebé”.

A massagem Shantala proporciona ao bebé, o contacto, o toque e o carinho transmitido pelos pais, levando assim a um aumento da autoestima do bebé e consequentemente ao aumento da sua imunidade. 

A estimulação táctil (toque nutritivo) é uma das maneiras encontradas pelos pais, para facilitar a “transição do útero para o mundo” que o seu bebé enfrenta. A massagem pode ser um maravilhoso prolongamento do impulso natural, que leva os pais a transmitirem amor e dedicação. Nada faz a criança sentir-se mais segura do que o contacto próximo com os pais. 

Pode desfrutar dessa segurança ao explorar de mão dada com os pais, com um abraço ou um carinho, ou pela massagem, pois ela é um momento único de partilha, (é uma dádiva especial) que promove o conhecimento de pais e filhos e gera momentos de felicidade/bem-estar no seu crescimento e desenvolvimento.

“A massagem no bebé é uma arte tão antiga quanto profunda. Simples, mas difícil. Difícil por ser simples. Como tudo o que é profundo.

Em toda a arte há uma técnica, que é preciso aprender e dominar. A arte só aparecerá depois.”

(Fredéric Leboyer)