Tipos de depressãoA depressão é muitas vezes classificada como distimia quando os sintomas permanecem por períodos muito longos de tempo (pelo menos seis meses) de forma "leve", enquanto que nas ocorrências graves da depressão os sintomas atingem proporções incontroláveis, impossibilitando as atividades normais do indivíduo e obrigando a internação devido ao alto risco de suicídio.
Do ponto de vista didático, a depressão clínica pode ser dividida em 6 tipos principais.
Do ponto de vista didático, a depressão clínica pode ser dividida em 6 tipos principais.
1- Depressão maiorOs pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos sintomas listados a seguir, por um período não inferior a duas semanas:
-Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade)
-Falta de prazer nas atividades diárias
-Perda do apetite e/ou diminuição do peso
-Distúrbios do sono — desde insónia até sono excessivo — durante quase todo o dia
-Sensação de agitação ou languidez intensa
-Fadiga constante
-Sentimento de culpa constante
-Dificuldade de concentração
-Idéias recorrentes de suicídio ou morte
-Começa a se preocupar com os pequenos problemas da vida
-Tem dificuldade para tomar banho, ler um livro e até coisas simples como assistir televisão
-Automutilação
Além dos critérios acima, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como no transtorno bipolar); devem comprometer actividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.
-Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade)
-Falta de prazer nas atividades diárias
-Perda do apetite e/ou diminuição do peso
-Distúrbios do sono — desde insónia até sono excessivo — durante quase todo o dia
-Sensação de agitação ou languidez intensa
-Fadiga constante
-Sentimento de culpa constante
-Dificuldade de concentração
-Idéias recorrentes de suicídio ou morte
-Começa a se preocupar com os pequenos problemas da vida
-Tem dificuldade para tomar banho, ler um livro e até coisas simples como assistir televisão
-Automutilação
Além dos critérios acima, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como no transtorno bipolar); devem comprometer actividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.
Os sintomas da depressão em adolescentes podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, teimosia constante, irritabilidade acentuada, queixas frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim, alterações nos padrões de sono e de alimentação ou queixas frequentes de não quer ir à aula.
2- DistimiaA depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por vários sintomas também presentes na depressão maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os sintomas são descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das atividades. Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento sedentário. Os distímicos cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem mais pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de depressão maior (estes casos são conhecidos como depressão dupla).
3- Depressão atípicaAs pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.
4- Depressão pós-partoApós o parto é comum ocorrer um forte declínio dos hormônios, resultando em um período de anedonia e apatia conhecido como "Baby blues", que caso persista pode se tornar uma "depressão pós-parto". Essa persistência ocorre em cerca de 6,8 a 16,5% das mulheres adultas e até 26% das adolescentes. E não afeta só as mães, os pais também esperenciam o "baby blues" em 25% dos casos.
Este tipo de depressão pode deve-se não só as mudanças hormônais como também à grande ansiedade, desgaste e frustrações comuns na gravidez, sendo mais pro alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos, mal-estar e dores que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Quanto mais estressante for uma gravidez mais provável que resulte em depressão.
Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o nascimento do bebê podem criar alterações quer a nível da bacia quer a nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas alterações podem estar na origem de depressões de causas físicas.
3- Depressão atípicaAs pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.
4- Depressão pós-partoApós o parto é comum ocorrer um forte declínio dos hormônios, resultando em um período de anedonia e apatia conhecido como "Baby blues", que caso persista pode se tornar uma "depressão pós-parto". Essa persistência ocorre em cerca de 6,8 a 16,5% das mulheres adultas e até 26% das adolescentes. E não afeta só as mães, os pais também esperenciam o "baby blues" em 25% dos casos.
Este tipo de depressão pode deve-se não só as mudanças hormônais como também à grande ansiedade, desgaste e frustrações comuns na gravidez, sendo mais pro alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos, mal-estar e dores que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Quanto mais estressante for uma gravidez mais provável que resulte em depressão.
Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o nascimento do bebê podem criar alterações quer a nível da bacia quer a nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas alterações podem estar na origem de depressões de causas físicas.
Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca.
Este distúrbio tem como principal fator a falta de sol, sendo bem comum nos países onde a luz solar dura poucas horas. É menos comum em países onde a temperatura gira em torno de 20 a 30 °C.
A D.A.S. (S.A.D. em inglês) atinge cerca de 7% da população da Inglaterra.
Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.
Dentre os tratamentos recomendados, deve-se ficar próximo às janelas durante o período diurno, sair para locais abertos com frequência durante o dia, decorar quartos, mesas, salas com itens coloridos, e fototerapia.
5- Tensão pré-menstrual (TPM)Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 40 a 75% das mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.
6- PesarO pesar, também conhecido como reação de luto, não é um tipo de depressão, mas ambas possuem muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O pesar, contudo, é considerado uma resposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado. Nas pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses. A pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero, alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3 a 6 meses. Após esse tempo, se o sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispo-la ao desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca.
Este distúrbio tem como principal fator a falta de sol, sendo bem comum nos países onde a luz solar dura poucas horas. É menos comum em países onde a temperatura gira em torno de 20 a 30 °C.
A D.A.S. (S.A.D. em inglês) atinge cerca de 7% da população da Inglaterra.
Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.
Dentre os tratamentos recomendados, deve-se ficar próximo às janelas durante o período diurno, sair para locais abertos com frequência durante o dia, decorar quartos, mesas, salas com itens coloridos, e fototerapia.
5- Tensão pré-menstrual (TPM)Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 40 a 75% das mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.
6- PesarO pesar, também conhecido como reação de luto, não é um tipo de depressão, mas ambas possuem muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O pesar, contudo, é considerado uma resposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado. Nas pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses. A pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero, alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3 a 6 meses. Após esse tempo, se o sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispo-la ao desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.
São encontrados no pesar os mesmos sintomas da depressão:
-Perda de vontade para realizar as atividades diarias
-Alterações de humor
-Alteração no sono
-Alterações no apetite
-Luto constante
-Ideia fixa em relação a perda
-Introspecção (sentimento de inferioridade, "recolher-se ao seu próprio mundo" e etc.)
-Perda de vontade para realizar as atividades diarias
-Alterações de humor
-Alteração no sono
-Alterações no apetite
-Luto constante
-Ideia fixa em relação a perda
-Introspecção (sentimento de inferioridade, "recolher-se ao seu próprio mundo" e etc.)
TratamentoA cultura popular associa depressão como um estado de humor da pessoa e que ela pode se curar sozinha. Isso faz com que as pessoas não encarem a depressão como uma doença e não procurem ajuda médica.
A maioria das pessoas que possuem um quadro clínico depressivo não conhece ou não procura ajuda médica especializada apesar da grande possibilidade de tratamento efetivo. O tratamento geralmente envolve uma medicação antidepressiva receitada por pelo menos 12 meses para evitar recaídas) e algumas vezes acompanhada de psicoterapia.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é utilizada para indivíduos com depressão grave e que não tiveram resposta satisfatória ao tratamento medicamentoso. A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) ou em inglês Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) pode ser uma alternativa para os pacientes resistentes aos medicamentos.
Sabe-se também que praticar exercícios regularmente e participar de atividades desportivas e sociais pode ajudar o paciente a superar os sintomas da depressão, além de outros benefícios para a saúde.
São exemplos de tratamentos para a depressão:
-Medicação
-Psicoterapias
-Eletroconvulsoterapia
-Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva
-Suplementos alimentares
-Atividades físicas
MedicaçãoOs antidepressivos mais usados no tratamento da depressão são os Inibidores seletivos da recaptação da serotonina como a Fluoxetina, a Paroxetina e a Sertralina.
Outros antidepressivos usados são os Antidepressivos tricíclicos, Inibidores da MAO, Inibidores da recaptação de dopamina, Inibidores da recaptação de noradrenalina-dopamina, Inibidores da recaptação de serotonina-adrenalina e Antidepressivos tetracíclicos.
O principal mecanismo de ação dos antidepressivos é provocando o aumento de neurotransmissores, como as aminas biogênicas (serotonina, dopamina e noradrenalina). Apesar do nome, alguns antidepressivos também são usados com sucesso em tratamento de diversos outros transtornos, como transtornos de ansiedade, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e migrânea.
Quanto mais específicos em sua ação, menos efeitos colaterais eles apresentam.
A maioria das pessoas que possuem um quadro clínico depressivo não conhece ou não procura ajuda médica especializada apesar da grande possibilidade de tratamento efetivo. O tratamento geralmente envolve uma medicação antidepressiva receitada por pelo menos 12 meses para evitar recaídas) e algumas vezes acompanhada de psicoterapia.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é utilizada para indivíduos com depressão grave e que não tiveram resposta satisfatória ao tratamento medicamentoso. A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) ou em inglês Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) pode ser uma alternativa para os pacientes resistentes aos medicamentos.
Sabe-se também que praticar exercícios regularmente e participar de atividades desportivas e sociais pode ajudar o paciente a superar os sintomas da depressão, além de outros benefícios para a saúde.
São exemplos de tratamentos para a depressão:
-Medicação
-Psicoterapias
-Eletroconvulsoterapia
-Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva
-Suplementos alimentares
-Atividades físicas
MedicaçãoOs antidepressivos mais usados no tratamento da depressão são os Inibidores seletivos da recaptação da serotonina como a Fluoxetina, a Paroxetina e a Sertralina.
Outros antidepressivos usados são os Antidepressivos tricíclicos, Inibidores da MAO, Inibidores da recaptação de dopamina, Inibidores da recaptação de noradrenalina-dopamina, Inibidores da recaptação de serotonina-adrenalina e Antidepressivos tetracíclicos.
O principal mecanismo de ação dos antidepressivos é provocando o aumento de neurotransmissores, como as aminas biogênicas (serotonina, dopamina e noradrenalina). Apesar do nome, alguns antidepressivos também são usados com sucesso em tratamento de diversos outros transtornos, como transtornos de ansiedade, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo e migrânea.
Quanto mais específicos em sua ação, menos efeitos colaterais eles apresentam.
(Wikipédia)
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