Não fala. Não se explica. Não se vê e muito menos se apalpa.
A sua dimensão não cabe na própria palavra de definição, nem há palavras exatas que o definam.
Não se sabe porquê nem se sabe o sentido na sua existência.
Não tem limites quantificáveis nem padrões comportamentais a serem seguidos.
Não é incógnito, não é um mistério nem um mito.
Ele existe na sua real personificação em atos e euforias sentimentais.
Falasse dele soletrando uma palavra, mas essa mesma palavra é tão vazia de conteúdo que nem dele sabe falar na sua plenitude, apenas estabelece uma forma verbal para que possa ser identificado.
É muito mais que isso, muito mais que palavras e conceitos.
Vai para além das teorias e conversas abstratas.
É superior ao desejo humano de egoísmo social estabelecendo pontes entre impossíveis.
Não tem cheiro nem cor, pode ser todas as cores ao mesmo tempo, e nesse mesmo tempo não ser nenhuma.
Pode tudo e o impossível.
Fazemos uso dele mesmo sem sequer ser suposto estar a senti-lo...
O Amor!
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