quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Lição de vida!

"Luis é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer".
"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de positivo para dizer".

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta seria logo:
"Ah.. Se melhorar, estraga".

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis  estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".
"Como faz isso" ?
Ele me respondeu:
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":
"Luis, você tem duas escolhas hoje:
Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
Eu escolho ficar de bom humor".
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Luis.
A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor.
É sua a escolha de como viver sua vida.
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava  dele quando fazia  uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um  erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.
Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão  tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado para um hospital..
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Luis mais ou menos por acaso.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
"Se melhorar, estraga".
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
"Quer ver minhas cicatrizes"?
Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do  assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a porta de trás, respondeu.
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas:
"Poderia viver ou morrer".
"Escolhi viver"!
Você não estava com medo? Perguntei.
"Os para-médicos foram ótimos".
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".
"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".
Em seus lábios eu lia:
"Esse aí já era".
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez ? Perguntei.
Bem.. Havia uma enfermeira que fazia
muitas  perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!
Entre risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um  ser vivo, não como um morto".
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.
E com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".

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