segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Amor...


A palavra coragem é muito interessante.
Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração".
Portanto, ser corajoso significa viver com o coração.
E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica.
Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem.
É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido.
É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser.
Coragem é seguir trilhas perigosas.
A vida é perigosa.
E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos.
A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido.
O perigo está presente, mas ela assumirá o risco.
O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador.
A cabeça é um homem de negócios.
Ela sempre calcula – ela é astuta.
O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
Ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu.
Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.

(OSHO) 

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