domingo, 17 de março de 2013

Dicas para viver a dois!


Tem muita gente que se apaixona à primeira vista, tem amor que nasce com o tempo. E é o mesmo tempo quem vai dizer se ainda existe algum amor entre vocês. Muitas vezes a relação continua por conta do carinho e afeto entre o casal, mas a verdade é que, com a chama da paixão extinta, o amor entre o casal pode sumir de vez.

E ficar junto por comodismo é a pior coisa para os dois. Quem sabe não é a hora de você sacudir a poeira da relação e reativar o sentimento que uniu vocês dois? Também pode ser a deixa que você precisava para mudar o rumo da sua vida e sair por aí atrás de novas experiências.

Histórias de princesas e comédias românticas: quem dera os relacionamentos da vida real fossem tão descomplicados. Sim, porque os personagens fictícios podem até sofrer para conseguir ficar juntos, mas depois que conseguem… bom, depois que conseguem o filme acaba e ninguém fica sabendo como é difícil manter a chama da paixão acesa.

Pensando nisso, conversamos com a especialista em relacionamentos Carla Cecarello, que é psicóloga e sexóloga, para descobrir quais são os principais erros que homens e mulheres cometem nos relacionamentos e, claro, como consertá-los.

Mesmice
O casal não faz mais nada de novo: o relacionamento entrou em uma enorme rotina, nunca há novidade e os dois parecem não ter mais tempo para fazer programas a dois, como ir ao cinema, jantar fora, viajar, passear, namorar ou simplesmente conversar ao final do dia.

Cama fria
Os dois já perderam completamente o interesse sexual. Se ainda resta uma faísca, ela não dá para muita coisa, pois o casal só se dispõe a fazer sexo aos finais de semana, quando não tem de se preocupar em acordar cedo no dia seguinte, e a transa é completamente previsível: os dois sabem como começa, a ordem exata dos movimentos e como vai terminar.

Falta de diálogo
Segundo Carla, é o principal destruidor de relacionamentos. O casal já não expressa o que sente, o que gosta ou não na relação, o que gosta ou não na cama, o que deveria mudar, motivos pelos quais está chateado, problemas no trabalho, razões que levaram à falta de apetite sexual, etc. Além de deixar o parceiro totalmente no escuro, sem saber o que há de errado, a não verbalização de problemas deixa assuntos pendentes, o que pode gerar mágoas e ressentimentos e, aos poucos, minar a relação.

Ciúme
Além da falta de confiança, que por si só pode acabar com o relacionamento, aquele que é vítima do ciúme excessivo acaba sentindo-se mal por pensar que nada do que faz está bom, mesmo fazendo tudo certo. O casal passa a viver em um ambiente tenso que gera constantes brigas e desgaste na relação.

Fatores externos
Desemprego, dificuldades financeiras, discrepância social muito grande entre o casal e diferentes valores no momento de criar os filhos também podem gerar conflitos se não tateados da forma correta.

Para Carla, a base para resolver todas essas questões é o diálogo. Segundo a especialista, o casal que não conversa entre si e não se esforça para propor novidades ao relacionamento inevitavelmente acaba perdendo o interesse sexual.

“Com a correria do dia a dia, muitas vezes não nos damos conta do que está acontecendo com o relacionamento. Por isso, o primeiro passo é prestar mais atenção no parceiro e não deixar a relação cair na rotina. Depois disso, o remédio é o diálogo: tem de conversar o tempo todo e fazer novas propostas. O diálogo é a melhor forma de alinhar o casal e devolver o equilíbrio”, aconselha.

O acompanhamento psicológico é interessante para modificar o comportamento do casal e também eliminar certas crenças que, graças à falta de conversa, acabam atrapalhando a relação. “Algumas mulheres acreditam que seus parceiros não as amam mais porque se tornaram feias depois de envelhecer, ou porque seus corpos já não são mais os mesmos, o que é um mito. O parceiro, de fato, perdeu o interesse, mas por outros motivos”, defende.

Ainda de acordo com ela, é aconselhável que, no início do tratamento, o casal estabeleça um dia na semana para sair e conversar e, assim, retomar o hábito do diálogo. “Mas isso é só para pegar no breu. Depois, tem de ser uma conversa espontânea”, afirma.


Quando a pressão é demais, todo mundo estoura. Na vida profissional é assim, na vida familiar é assim, e na vida amorosa nada é diferente. Aguentamos a pressão das coisas até certo ponto. Uns aguentam mais e outros menos, mas a verdade é que, no final das contas, todos ficamos exaustos - para não dizer coisa pior. E é por isso que muitos relacionamentos terminam, e nem sempre de formas amigáveis. Quando um dos lados do casal pressiona demais, e o outro engole o sapo sem falar nada, essa relação se torna a receita do fracasso.

"Ninguém é perfeito, e ninguém deve esperar a perfeição dos outros", explica a psiquiatra Marcia Sirota, que criou uma lista dos principais motivos que levam um casal à separação.

Ninguém está livre de errar, ainda mais dentro de um relacionamento com duas pessoas diferentes. “Pelo que tenho observado, muitos casais erram nas mesmas coisas. Na realidade, estão tentando se acertar, se adequar um a outro”, observa a terapeuta de casais Ana Paula Cavalcante Pinto, do Rio de Janeiro. Muitas vezes, nessa busca pelo perfeito encaixe, homem e mulher acabam deslizando na conduta e prejudicando o relacionamento. Identifique e corrija os maus hábitos para o bem estar do seu amor com as dicas da terapeuta.

Bico calado, cara amarrada
Estresse, TPM, cansaço: tudo é motivo para encurtar a paciência de uma mulher. Uma pequena atitude do rapaz pode deixá-la irritada além da conta e, com isso, se aborrecer com o parceiro e adotar a lei do silêncio. “Evitar o diálogo não resolve a situação e ainda gera outros conflitos. Ele vai insistir em querer conversar, nem que seja para descobrir o que está acontecendo. Acaba que os dois ficam ainda mais aborrecidos”, observa. A solução? “Deixe a birra de lado e tenha uma conversa franca, consistente, expondo seus sentimentos”, orienta a terapeuta.

Não, não e não!
Se você não abre mão da sua vontade uma única vez que seja, pode estar colocando o seu relacionamento em risco em nome do ego. “Isso costuma ser um problema frequente entre os casais. As pessoas são muito teimosas e querem sempre impor aquilo que acreditam. Aí fica aquele impasse e ninguém se entende”, lamenta. O jeito é baixar a bola e buscar ser mais flexível.“Pense bem, será que cedendo você vai se prejudicar tanto assim? Provavelmente não. Procure aceitar a vontade do outro vez ou outra. Mas sempre de forma equilibrada para que um não fique em desvantagem em relação ao outro”, afirma Cavalcante.

Tempo: o grande inimigo
Quem está junto há um tempo sabe que, se seguir o ritmo da rotina, acaba deixando de lado detalhes fundamentais para um relacionamento amoroso. “A correria do dia a dia, o trabalho, a academia, até mesmo o trânsito sugam as energias do casal. Dificilmente no fim do dia sobra um tempo para namorar. A pessoa chega em casa tão cansada, que no máximo assiste a um filme e dorme. Isso acaba esfriando a relação”, diz ela. Para reverter o quadro, ao primeiro sinal de espaço na agenda, invista no seu amor. “Se sobrou uma horinha livre, aproveite para namorar. Faça um jantar romântico ou um programa que os dois adorem. Até mesmo um momento para conversar ajuda bastante”, ensina a terapeuta.

Casal de gelo
No início do amor, um não larga do outro. Com o tempo, o sexo passa a ficar em segundo plano. “Um casal que não transa, ou apenas tem relações por obrigação torna a companhia do outro desagradável. Isso faz com que a qualidade do relacionamento diminua a ponto de se chegar a triste conclusão de que o amor acabou”, revela. Para reacender a paixão, o segredo é a perseverança. “Não deixem de estar juntos. Se o sexo foi ruim, conversem para que da próxima vez seja melhor. Aos poucos vocês vão se afinando e reduzindo esse afastamento”, finaliza.







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