domingo, 25 de agosto de 2013

Sentindo- se bem em sua casa com a ajuda das cores...


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Pintar a nova residência ou mesmo reformar e revitalizar o acabamento interno e externo de sua casa, já desgastado pela ação do tempo e uso, requer muita paciência e certo conhecimento para não entrar nas recorrentes ciladas que este mercado dispõe. Nas lojas especializadas, há uma infinidade tão grande de tintas e produtos para acabamento e pintura que, na maioria das vezes, os consumidores acabam se confundindo na escolha do tipo de material e produto ideal a ser utilizado no serviço.


De fato, o resultado de uma má pintura acaba por comprometer toda a obra. Muitas vezes, isso ocorre porque o tipo de tinta escolhido não foi o ideal para a característica da parede, do ambiente e, conseqüentemente, não irá corresponder ao acabamento esperado.

O consultor da Solventex, José Alves Cintrão, explica: “É muito importante fazer uma pesquisa sobre o tipo de revestimento que desejamos para determinado ambiente para depois escolhermos o tipo de tinta ideal a ser utilizada para este serviço. Muitas vezes, gostamos de um produto, de uma determinada marca, ou escolhemos o item mais caro da loja, mas ele não é o mais indicado para o que precisamos e o resultado final acaba sendo desastroso”.

Cada local requer um tipo diferente de tinta e o acabamento também interfere no resultado. “A versão brilhante não esconde os defeitos da superfície. Em contrapartida, a fosca tem menos resina e por isso a água entra com mais facilidade”, alerta Cintrão.

Recomendadas para ambientes internos, as tintas vinil-acrílicas são ideais para as superfícies de gesso, alvenaria, blocos de cimento, concreto, fibrocimento, massa corrida e massa corrida acrílica, pois possibilitam retoques e podem esconder os pequenos reparos e imperfeições na área a ser aplicada. “Em cômodos onde há um trânsito maior de pessoas, priorize as opções laváveis, como semi-brilho”, orienta Cintrão.

Em alvenaria externa, use o látex acrílico, que além de embelezar as paredes é mais durável e resistente, formando uma camada protetora contra as ações do tempo. O acrílico também tem boa aplicação sobre tijolos expostos, previamente recobertos com fundo preparador.

A escolha da cor é outro fator de fundamental importância para um resultado final satisfatório. “Fazer um teste em uma parte da parede é o mais recomendado. Quando as cores secam, algumas clareiam e outras escurecem o tom”, informa Cintrão.

Trocar a cor das paredes da casa é uma mudança simples que pode renovar o ambiente. Para quem decide fazer o trabalho por conta própria, seguem algumas dicas que irão ajudar a conseguir um acabamento perfeito:

Como fazer
- Isole o espaço para evitar sujar o chão e os móveis. Cubra as áreas pequenas, como tomadas, rodapés, cantos de portas e janelas com fita crepe. A mobília e o piso devem ser protegidos com plásticos ou folhas de jornais.

- Prepare a superfície. Antes de iniciar a pintura, verifique se a parede está lisa e seca. Caso necessite, aplique, com o auxílio de uma espátula ou uma desempenadeira, uma camada fina de massa corrida para interiores. Na área externa, use a tipo acrílica.

- Aguarde, por duas horas em média para que a secagem seja concluída e raspe a superfície com uma lixa fina ou esponja abrasiva. Após o término, remova o pó com um pano seco, espanador ou vassoura com pêlos.

- Com uma trincha de cerdas gris, inicie a cobertura da parede pelos cantos superiores, tetos e contornos de janelas, portas e tomadas. Para os espaços maiores, use o rolo de lã. Espalhe a tinta, na horizontal e volte na vertical fazendo o mesmo movimento para deixar a cobertura uniforme. Repita a operação até cobrir toda a parede. Na maioria das vezes é necessária duas ou três demãos de tinta para um perfeito acabamento.

O mercado de tintas evoluiu e hoje estão disponíveis produtos que secam até três horas após o término da pintura e não deixam odor. Pinta-se de manhã e no fim da tarde não há mais cheiro, comenta Cassio Pessanha, Consultor Técnico Condor.

Possíveis opções
Quem decide mudar o visual da casa, em geral, está em busca de viver bem em um ambiente agradável. Para isso, a escolha adequada das cores é fundamental. “É preciso cuidar de cada ambiente, no quarto, por exemplo, deve-se usar azul ou derivados do azul porque são relaxantes, tranquilizantes. Na cozinha, os tons seguem a tendência do ano, que só será divulgada em abril, em Milão, mas para quem não quem errar, vale a dica do bege e branco, que lembram higiene, o que é fundamental nessa parte da casa”, comenta a decoradora Maria Pompéia Mesquita, de Campinas-SP.

Já a fachada da casa pede mais ousadia. Pompéia diz que é na frente da casa, que se permite um maior jogo de cores, sem correr o risco de exagerar. Cores mais vivas e fortes são as escolhas do momento. O importante é saber combinar as cores, o resto fica por sua conta.

Exageros à parte, a decoradora dá uma orientação para quem está começando no mundo da decoração. “Sempre que pintar uma parede ou decidir utilizar uma determinada cor, procure se acostumar com ela. Dê um ou dois dias para você e sinta se aquilo realmente lhe cai bem. Caso você não esteja certo se realmente gostou, troque, mude sempre e renove as energias de sua casa.”, explica.

A facilidade e a tecnologia que as tintas oferecem hoje, permite que haja essa mudança de cores com certa frequência, algo que ajuda bastante quem vive em dúvida sobre como decorar e escolher a melhor corpara cada ambiente.

Influência das cores
Quem nunca ficou em dúvida na hora de escolher o tom que quer dar à fachada, a um ambiente ou mesmo a uma única parede? Seguir tendências, ajustando-as com o gosto pessoal é um bom caminho, mas conhecer o que cada cor inspira pode tornar essa tarefa mais fácil.

Antes de optar, considere os seguintes pontos: qual o tom preferido, qual será o tempo aproximado de exposição ou de contato com a cor, que tipo de iluminação tem o ambiente em questão e, principalmente, em que ambiente a cor será aplicada.

O próximo passo é casar essas informações com o que as cores demonstram ou provocam, dependendo do ambiente em que são aplicadas. Considere o seguinte:

Hall – É o caminho de entrada, que pode revelar a personalidade do dono da casa. As cores indicadas são:
- Amarelo: cordialidade e bom humor.
- Verde: família e sensação de purificação.
- Rosa: aconchego, afetividade e vida.
- Azul: independência e auto-suficiência.
- Vermelho: pioneirismo, ousadia, notabilidade, força e fama.

Cozinha – Um dos lugares mais freqüentados da casa; a escolha da cor neste ambiente deve fazer com que o convívio e a descontração sejam estimulados:
- Rosa: estimula a afetividade e o relacionamento entre os membros da família.
- Pêssego, laranja e damasco: estimulam o interesse em criar pratos saborosos.
- Azul: uma cor fria e não muito indicada para esta parte da casa, pois favorece o distanciamento dos familiares e estimula a depressão.
- Amarelo forte: extrema energia, porém, facilmente estressante – estimula refeições rápidas.

Sala – Para alguns, esse ambiente torna-se o centro da casa. Local para reunir amigos, assistir a um filme ou ouvir uma boa música. Tudo isso pode ser estimulado pelas cores:
- Laranja: traz alegria, entusiasmo, autoconfiança e ajuda no amadurecimento interior.
- Verde: representa esperança, sensação de frescor, calmante e relaxante.
- Rosa: representa os sentimentos puros, como alegria, felicidade e romance.

Quartos - Lugar de descanso, onde o aconchego e a tranqüilidade são primordiais:
- Laranja: traz alegria, entusiasmo, autoconfiança,estimula a libido e é antídoto contra a depressão e ocansaço.
- Rosa: proporciona leveza, suavidade, acalma, relaxa, traz felicidade e inspira romance.
-  Azul: acalma e suaviza, porém, pode estimular a depressão.
- Verde: alivia a tensão, traz sensação de paz e bem-estar, induz a um sono tranqüilo.

Provavelmente você já deve ter entrado em um ambiente em que as cores o encantaram ou o inverso, o incomodaram. Também já deve ter se surpreendido ao perceber que, um determinado cômodo, depois de pintado em novas cores, assumiu um ar totalmente diferente, adquirindo nova vida. Não é raro, ainda, algumas pessoas comentarem que sentem-se tristes sem motivo em determinados lugares ou ambientes da própria casa. Entre diferentes fatores, um deles tem conquistado uma atenção especial das pessoas: a escolha das cores para cada lugar, conforme suas influências e energias.
No momento de optar pela cor adequada, leve em conta o tipo de sensação que espera atingir em um determinado local. Nesse sentido, é importante notar o conceito básico da divisão das cores entre neutras, quentes e frias.
São consideradas cores quentes o vermelho, o laranja, o amarelo e suas respectivas combinações. Elas representam calor e são, psicologicamente, dinâmicas e estimulantes. Assim como a luz do sol e do fogo, elas sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. Como referência, essas tonalidades são as mais indicadas para quem busca um ambiente dinâmico e que precisa de mais luminosidade.
Já as cores frias são o azul, o verde, o violeta e suas derivações. Elas produzem um efeito calmante, de paz e de suavidade. Pessoas muito agitadas e com dificuldade de relaxar podem sentir-se mais relaxadas em quartos com tons claros de verde ou azul claros, por exemplo. Nas tonalidades neutras, encontramos principalmente o preto, o branco e a combinação de cinza.
Em linhas gerais, as cores frias são as mais indicadas para ambientes formais, como salas de reuniões ou de estudos. As quentes remetem a ambientes mais criativos e as neutras combinam com diversos lugares e situações. Em termos arquitetônicos, as cores cumprem um papel importante e podem ser utilizadas para se obter resultados surpreendentes.
As opções com totalização de preto que puxam para o escurecimento, por exemplo, são as ideais para se provocar a sensação de um pé direito baixo. O contrário também é válido – cores totalizadas de branco, portanto, mais claras, trazem a sensação do pé direito alto e de amplitude.
Cores mais ousadas, como o vermelho, tons de beringela e alaranjados podem resultar em efeitos muito bonitos, mas somente quando aplicados na medida certa para não cansar quem convive no ambiente diariamente. Bem aplicados, podem trazer um toque de requinte e modernidade em ambientes amplos, dar personalidade a uma sala de jantar com mobília discreta, e também complementar a decoração de tapetes e cortinas. O excesso torna-se perigoso e pode resultar em um lugar escuro ou de visual pesado.
Casas e apartamentos pequenos, por exemplo, inspiram maior cuidado na hora de compor cores diferentes. Tons claros e uniformes vão dar uma sensação de ambiente maior e o toque criativo pode ficar restrito a uma só parede na sala ou hall de entrada, quebrando a monotonia e realçando a simetria. Quem pretende ter mais de uma cor em uma sala ou cômodo, deve ter cuidado com a harmonia do ambiente. Deixe o bom senso falar mais alto. A decoração pode incluir não só paredes, mas também brincar com as cores em rodapés e portas, por exemplo.









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