Uma tarefa simples e ao mesmo tempo complicada.
Nascemos com esse dom.
Quando engravidamos, nos sentimos importantes.
Sabemos a responsabilidade que é colocar um filho no mundo.
Carregamos dentro de nós um pequeno “ser”, que, um dia fará parte de tudo. Somos cheias de anseios.
Mas, ao mesmo tempo, nos sentimos frágeis.
Comigo aconteceu assim na gravidez de minhas filhas.
É como se tivesse voltado à infância à espera do natal para ganhar a boneca dos sonhos.
A sensação foi bastante parecida.
Fazia planos, à espera do dia de saber o sexo e a contemplação daquelas pequenas roupinhas.
Minha gravidez passou muito rápida, eram tantos preparativos e visitas mensais ao médico, que tive todo meu tempo ocupado.
À sensação era mágica, sonhava dia após dia.
Quando nascem, somos donas daquele pequeno ser... Ele pertence só a nós mães, e não desejamos dividi-las com os familiares. Ficamos egoístas e enciumadas... Esperamos que sejam nossas até o final da vida.
Na verdade, vivemos bons tempos.
Chegando à fase escolar, a história muda de figura.
Começam a convivência com outros coleguinhas, e ganham certa independência.
Começam não aceitando o que escolhemos para que vistam e até mesmo o que devem comer.
Aprendem muito e com facilidade os costumes bons e, outros, nem tanto!
Precisamos ter jogo de cintura, dar o melhor de nós na educação, na religião, enfim: mostrar a eles o bom e o mau caminho, mas sempre apontando o caminho melhor para seu futuro e lembrando que a missão deve ser cumprida com dignidade, caráter e amor ao próximo.
Como que num passe de mágica, entram na adolescência, aí, a conversa com nossos filhos já se modifica, e vamos conversar de adulto para “quase” adulto.
Nossas preocupações nos dias atuais também estão se “modernizando”.
Estamos em um mundo informatizado com a internet, o celular, etc.
Os riscos já mudam.Perigos... Perigos... Quantos perigos! Preocupações! Quantas preocupações!
Já passamos com eles por toda fase, desde a amamentação, até a fase adulta, com a cabeça no noticiário onde se falam em drogas, gravidez na adolescência e prostituição.
Que loucura!
No início de uma gravidez, era tudo muito lindo! Esperar um filho é uma benção.
Tempo depois o cordão umbilical já foi cortado, e já não somos mais suas donas.
Agora já estão livres para voar.
Estarei sempre torcendo para que tenham sucesso e, um dia, quem sabe, terão uma linda família para nossa alegria.
Esta é a arte de ser mãe.
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