O que dizem os profissionais médicos sobre os perigos de ficar sem pelos na
região genital:
Não há dúvida de que a depilação íntima — que, não por acaso, lá fora é
conhecida como "Brazilian wax", ou seja, a depilação brasileira —
está ganhando mais e mais adeptas no Brasil. Mulheres que querem ficar com tudo
lisinho na região genital, porém, têm de enfrentar uma dúvida também
frequente: tirar tudo ou não?
Ainda que, para muitas, a questão se resuma a gosto pessoal, a maior parte dos
médicos não aprova essa conduta. "Os pelos têm função protetora",
explica Denise Coimbra, ginecologista. Assim, se livrar deles totalmente pode
abrir o organismo da mulher a fungos e bactérias que causam, entre outras
doenças, a vaginite. Por isso mesmo, o melhor desenho é aquele que mantém os
pelos na entrada da região genital, onde se concentram esses organismos.
A depilação total já vem sendo questionada também em sites e revistas
estrangeiros, provando que a moda da depilação à brasileira está por todos os
cantos. Os profissionais todos concordam: devido à presença desses fungos e
bactérias, quem faz a depilação íntima pode diminuir a imunidade, além de abrir
a porta para infecções e inflamação da pele.
Quem quer adotar mesmo assim precisa tomar cuidados. O melhor método é mesmo a
cera, já que tirar todos os pelos de uma região tão sensível com lâmina, por
exemplo, pode desencadear uma desagradável foliculite. Porém, fique de olho na
temperatura: como a pele da região genital é mais sensível que a do resto do
corpo, se o material estiver muito quente você pode sofrer com inchaço e
irritação.
Outra opção são os lasers, que devem ser feitos sempre com o acompanhamento de
um médico, especialmente devido à sensibilidade da área, e devem usar uma
potência mais baixa do que para o resto do corpo.
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