quarta-feira, 3 de julho de 2013

Influenza A - Previna- se!!!





Administração simultânea com outras vacinas ou medicamentos 
A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas ou medicamentos, procedendo-se as aplicações em locais diferentes.
Os tratamentos com imunossupressores ou radioterapia podem reduzir ou anular a resposta imunológica. Esse fenômeno não se aplica aos corticosteróides utilizados na terapêutica de reposição, em
tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de duas semanas) ou por outras vias de administração que não causem imunossupressão.

Nota aos Doadores de Sangue 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos, é orientado que sejam tornados inaptos temporariamente, pelo
período de 48 horas, os candidatos elegíveis à doação que tiverem sido vacinados contra influenza.

Eficácia 
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas, após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a
6 semanas, embora em idosos os níveis de anticorpos possam ser menores. Os níveis declinam com o tempo e se apresentam aproximadamente 2 vezes menores após 6 meses da vacinação, em relação aos
obtidos no pico máximo, podendo ser reduzidos mais rapidamente em alguns grupos populacionais, como indivíduos institucionalizados, doentes renais, entre outros. A proteção conferida pela vacinação é de
aproximadamente 1 ano, motivo pelo qual é feita anualmente.

A imunogenicidade em crianças varia de 30 a 90% sendo diretamente proporcional à idade. Em crianças menores de 6 anos de idade, aproximadamente 40 a 80% apresentam soroconversão após uma
única dose da vacina, enquanto para crianças maiores de 6 anos, a taxa de soroconversão sobe para 70 a 100%. Mais de 50% das crianças menores de 3 anos e cerca de 30% das crianças até 9 anos de idade são
soronegativas para o vírus da influenza. Tal fato resulta na recomendação de duas doses da vacina influenza sazonal em primovacinados e uma dose nos anos subseqüentes.
A vacinação contra o vírus influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e para o lactente. Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas contra a influenza,
apresentaram menos casos da doença (confirmados em laboratório) do que o grupo controle (6 contra 16 casos). A eficácia vacinal foi de 63%.

Contra-indicações 
A vacina é contra-indicada para crianças menores de 6 meses de idade, para pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados, assim como a
qualquer componente da vacina. Reações anafiláticas graves em doses anteriores também contra-indicam doses subsequentes.

Precauções
Em doenças febris agudas, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
As pessoas com história de alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante a adoção de medidas de segurança. Recomenda-se observar
o indivíduo por pelo menos 30 minutos, em ambiente com condições de atendimento às reações anafiláticas.Em caso de ocorrência da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) no período de até seis semanas após
uma dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre o benefício e risco da vacina antes da administração de uma nova dose.

Validade e conservação dos imunobiológicos
A validade das vacinas é o período no qual o fabricante do produto confere a utilização deste garantida sua potência imunogênica. A informação é disponibilizada pelo fabricante na bula e embalagem
do produto.
A vacina influenza, hoje adquirida por meio do Instituto Butantã do Laboratório Sanofi Pasteur, é envasada em frascos com configuração multidose. O laboratório produtor define na bula do produto, o
prazo de validade que garante a estabilidade ao produto após abertura do frasco, devendo o usuário fazer, minuciosamente, a leitura da bula do produto.13
A vacina, atualmente adquirida pelo PNI, possui prazo máximo para utilização das doses após a abertura do frasco de 7 (sete) dias, desde que garantidas as condições de assepsia e conservação.

Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal. Brasil 2013

1. Doença respiratória crônica
Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico
(moderada ou grave);
A apresentação da prescrição médica será obrigatória para o grupo de comorbidade,
durante a campanha.
Bronquiectasia;
DPOC;
Fibrose cística;
Doenças intersticiais do pulmão;
Displasia broncopulmonar;
Hipertensão arterial pulmonar;
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

2. Doença cardíaca crônica
Doença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
Doença cardíaca isquêmica;
Insuficiência cardíaca.

3. Doença renal crônica
Doença renal nos estágios 3,4 e 5;
Síndrome nefrótica;
Paciente em diálise.

4. Doença hepática crônica
Atresia biliar;
Hepatites crônicas;
Cirrose.

5. Doença neurológica crônica
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, paralisia cerebral, esclerose
múltipla, e condições similares;
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
Deficiência neurológica grave.

6. Diabetes Diabetes mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.

7. Imunossupressão Imunodeficiência congênita ou adquirida
Imunossupressão por doenças ou medicamentos

8. Obesos Obesidade grau III.

9. Transplantados Órgãos sólidos;
Medula óssea.

(Fonte: Ministério da Saúde)








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