Um dos transtornos de ansiedade mais comuns, a fobia específica – medo patológico de alguma coisa ou situação – atinge cerca de 10% da população mundial, segundo um estudo feito no departamento de saúde da universidade de Harvard.
“Muitos têm medo de aranha, o que é um medo racional. Mas quem possui aracnofobia sofre de um pavor irracional e muitas vezes não suporta nem ver a foto do bicho”, explica nosso psiquiatra, Dr. Gustavo Amadera.
“Um ataque de fobia pode ser tão intenso quanto uma crise de pânico. O paciente apresenta tremores, suor frio, falta de ar, taquicardia e perde o controle do corpo. Em alguns casos mais graves, nem é preciso que haja exposição ao objeto de medo, mas só a menção do nome do animal, por exemplo, já causa ansiedade”, diz Amadera.
Apesar de ter a vida prejudicada em diversos aspectos pelo transtorno, muitos fóbicos acabam não procurando tratamento. Eles temem ser expostos ao objeto de seu problema durante o processo, mas o tratamento não é tão difícil quanto parece. Normalmente, a exposição é gradual. Para pessoas que têm fobia de cachorro, por exemplo, começa-se apenas escrevendo o nome do animal em um papel. Aos poucos, mostramos desenhos e fotos do bicho. Mais tarde, a pessoa fica na mesma sala que um cachorro de pelúcia. Só passamos para o próximo estágio quando houver evolução.
O tratamento é recomendado para todas as idades. A taxa de sucesso é muito alta, mas o paciente precisa aderir e fazer os exercícios.
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